Ás vezes chega uma saudade...
saudade da tua vontade
do vai-e-vem das palavras
da euforia do desejo incontido.
Vi-te ao longe... falávamos...
atravessei a ponte que nos separava
(como se houvesse só uma ponte a separar-nos...)
atravessei-a sem ver mais ninguém, porque nesse momento...
não havia mais nada
só tu... impaciente... á minha espera...
(o que eu te amei nesse dia, meu Deus...)
Ás vezes chega uma saudade
de voltar a amar-te como se não conhecesse o outro lado de ti
e não existissem limites, nem barreiras, nem travões
Tu dizias o que achavas que eu queria ouvir...
... até te repetires e eu me repetir e nos perdermos na repetição das palavras
e também no ciúme sem direitos...
Não há direito ao ciúme...
Sentimento que apenas devia ser um aperitivo e nunca o prato principal
Não posso...
Não dá...
Não atendes?...
Não respondes?...
Não reages?...
Nao me amas?...
Em vez do que se deseja mas assusta
Posso!
Dá!
Atendo!
Respondo!
Reajo!
e
AMO!!!
Amo???
O que é o Amor???
O Amor é i m e n s o ...
O Amor pode ser tão somente, eu estar aqui a escrever-te e tu estares aí a ler-me...
sabermos que neste momento único, eu sou tua e tu és meu...
E este momento... é o único que conta
Paula AbrEu
(escrevia no meu quarto em silêncio, visualizando as imagens que me inspiram, as frases, o que fosse... a minha filha entra, pede para ficar comigo e ligar a TV, sai.. a minha mãe entra e pergunta a que horas quero acordar amanhã... que é sábado... sai... volta a entrar e pede para lhe pôr creme... pergunta se quer que leve a chávena de chá esquecida no chão... sai... e eu concluo humildemente que... A REALIDADE NÃO IMPEDE O PENSAMENTO) :)
16/9/2011 Partilhar
Adoro o que escreves!!!!
ResponderEliminarPedro
Obrigada Pedro.
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