quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dawn Penn - No, No No (Letra e vídeo)

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Esta música da Jamaica "puxa pelo corpo" de um jeito... eh pah... nem me digam nada...
Adoooooro reaggae!!! :)

E como o corpo não se escreve e descrito não seria verdadeiro, não podia ser
Como a verdade, não conheço e sinceramente não sei se a quero conhecer
E se já nem a mim me conheço…
                                           (Olá! Muito prazer... sou a Paula. ;)
Então, vou até á beira... e deixo-me ir, pode ser?
                                            (Olá... o prazer é todo meu...;)
JUMP!!!!

O que eu gostava era de ser completamente livre e que a minha mente pudesse ser tão livre como eu.
Gostava que todos me dessem sem pedir nada em troca…
Gostava de não sentir que devo algo a alguém.
Que nunca me pedissem nada, apenas me estimulassem a dar… e que me merecessem sem exigências
Que a minha presença fosse desejada… não necessária
Que o meu sorriso fosse uma conquista… não uma obrigação…

Gostava de não sentir este cansaço pelos incógnitos que me tentam invadir… mas estão a anos-luz daquilo que sinto
E para o caso de não se importarem com o que sinto… que é o mais certo…
Eu passo a explicar:
Esses, não me fazem sentir nada… só tédio morno e sono… e sim... muito cansaço inútil…

O que me provoca está mais além e toca o limiar do erótico e do sensual... das paixões.
Não tem nada a ver com sentimentos nobres. Não tem nada a ver com este sentimento de amor, que já tive a sorte (!?) de experimentar… mas se não cuidarmos... arrefece.
(Ó injustiça, das injustiças...)

Está calor, as minhas unhas estão da cor das rosas, o meu cabelo da cor do mel e o meu corpo discretamente coberto da cor azul com a linda sandalinha de salto altíssimo para me ajudar a chegar onde chegam os grandes… ;)
Apetece-me esticar... só para perceber até onde consigo chegar...
Estou à beira... apenas à distância da decisão...

Salto... não salto...

Paula AbrEu
em 30/5/2012
a vida é curta demais...


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quarta-feira, 23 de maio de 2012

JACQUES BREL - NE ME QUITTE PAS (traduzido) (letra)

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Quero fazer o que está certo
Mas nem sempre me sai bem
Cortaram meu manto em tiras
Era rainha, passo a ninguém
Preciso apenas de um ápice
Tanto me transtorna... tanto me seduz
Esta tamanha incerteza
Este inconstante vaivém
Procura, desprezo ou luz

Alma minha que não saras
E guardas as minhas culpas,
Junto da minha coragem
Do meu grito, da viagem
Do encontro junto ao mar
Ou de mil pontes, quiçá

Mas se minha alma sarar...
Não terei mais que contar...

E desse encontro me lembro
Revivo, recalco e sonho
Sinto-o sempre no presente
Guardo-o sempre tão vivo
Na memória do que faço, do que fiz, do que desejo
sem vergonha, sem desdém
memória que me acompanha até à hora da morte...

A morte, que não me assusta
Até com ela gostava de me encontrar
E não que me apanhasse num susto
Até a morte eu deixaria amar-me
E gostaria de seduzir
Tal o fogo que me queima
Tal o vazio morno que sinto
Consumido no medo que me conquistou
Na teia que me enredou

No espaço que me deixas
Quando não te dás

Poderia ter o mundo...
Mas estou presa neste limbo que alimentas
Da vaidade e sem afetos
Sem sequer quereres que te ame, que te olhe, que te dê...
Alimentando meus medos como cães famintos

Ah!
Deixo-me enlouquecer... é tão bom
Não quero parar, não quero
Pois se minha alma sarar
nada mais há 'pra contar...

Paula AbrEu (23/5/2012)
- Na confusão dos sentidos, pensamentos desarrumados a fugirem de um lado para o outro, 'pediram-me' para sair a correr.. assim meio loucos, meio rebeldes... como presos que escapam da cadeia e se engasgam com o sabor da liberdade.
E eu deixei.

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terça-feira, 22 de maio de 2012

Dead Combo - O Assobio (Anthony Bourdain)

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Para além de ti
És tu quem continuo a querer
Podes ordenar-me que te ame
Eu rebelde, me rendo
Eu rendida, me rebelo
Eu escondida, me demonstro
Na verdade que não conto
Nos segredos... envoltos em fios de cabelo
Da vontade que calo
Do calor que me envolve
E de novo...
E sempre...
E para além do que domino...
Até para além de ti...
És tu quem continuo a querer.

Paula AbrEu
em 22/5/2012, escolhi Dead Combo porque é    M U I T O     B O M !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Dead Combo
O Assobio

Originais e arrojados, misturam o que nos corre nas veias com algo deliciosamente inovador.
Músicos ao melhor nível.

Keep on, Tó Trips e Pedro Gonçalves!!!

E agora, que já me inspiraram :) que já dei a minha opinião e tudo, só falta a WIKIPÉDIA a funcionar: :)

A banda é constituída por dois membros apenas: Tó Trips (guitarras) e Pedro V. Gonçalves (contrabaixo, kazoo, melódica e guitarras).
Os membros conheceram-se em 2001, quando no final de um concerto, Tó pediu boleia a Pedro sem saber que este não tinha carro. Foram então ambos a pé até ao Bairro Alto e, no meio da conversa, surgiu a ideia de gravarem um álbum em tributo ao génio da guitarra portuguesa, Carlos Paredes.
A pouco e pouco foram surgindo os Dead Combo, sendo 2002 referido pela banda como o ano definitivo da sua formação. Em 2004 viriam a lançar o seu álbum de estreia, cuja sonoridade inovadora foi recebida com entusiasmo pela crítica portuguesa.
Em 2005, Charlie Gillet fez uma selecção dos "Melhores de 2005". Nessa lista constam os Dead Combo com o seu álbum de estreia Vol.1.
Em 2006 lançam Vol. 2 - Quando A Alma Não É Pequena e em 2007 Guitars From Nothing.
Os Dead Combo compuseram a banda sonora original para o filme "Slightly Smaller Than Indiana" de Daniel Blaufuks.
Com Lusitânia Playboys, em 2008 chegam definitivamente ao reconhecimento do público. Em 2011, Lisboa Mulata marca uma nova abordagem dos Dead Combo, pois é um álbum bastante mais ecléctico, apelando ao ritmo e influências de África.
Em 2012, abrem-se novas portas aos Dead Combo. Dão um grande concerto na Aula Magna. Aparecem no programa culinário de Anthony Bourdain sobre Lisboa e, consequentemente, entram no top 10 do iTunes americano. São convidados a actuar na estreia de Cannes do filme "Cosmopolis", realizado por David Cronenberg e produzido por Paulo Branco.
[editar]Álbuns [1]

Vol.1 - (2004)
Vol. 2 - Quando A Alma Não É Pequena - (2006)
Guitars From Nothing - (2007)
Lusitânia Playboys - (2008)
Lisboa Mulata - (2011)
[editar]Álbuns Ao Vivo
Live Hot Clube - (2009)
[editar]DVD
Dead Combo & Royal Orquestra das Caveiras - (2010) Partilhar

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pixie Lott - Use Somebody (dos King of Leon)

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Palavras Vivas

Muitas vezes me pergunto, se ao longo de uma vida, contam mais as escolhas...
Ou se serão as renúncias ás quais vamos cedendo, que pesam
Restar-me-á sempre a dúvida
Mas nunca culparei ninguém pelas minhas escolhas ou renúncias,
Excepto eu própria

E sendo assim...
Acho que agora entendo quem procura incessantemente o prazer…
Talvez seja o que nos faz esquecer o amargo e vasto leque de ressentimentos guardamos.. mesmo sem que o desejemos
Há que não esquecer também, que as mentiras contadas…
Não são só sobre “onde foste”, “onde estás” ou “com quem”
Mas sim sobre quem realmente somos

Antes de mais, revelo um absurdo...
É que irei sempre querer-te de volta... mas nunca mais me ouvirás dizê-lo 
Porque percebi que na nossa história,  não há lugar para finais felizes
E sendo assim…  absurdamente reforço o que não gostas
Até minto se necessário for, e te faço detestar-me
Tu… sabes a verdade... tu sabes...
Mas afinal, venço eu na mesma… porque nos afasto…
E na vitória, me derroto ao ver-te partir

No silêncio que ninguém quer ouvir, ás vezes penso:
- Só mais uma vez... e é a última… para me despedir…
Mas estas ou outras desculpas, não evitam o inevitável
E ao renunciar…
Apenas te ofereço o princípio do fim

O melhor de tudo
é que nos nossos melhores momentos
... nada mais existia
Um estado de abstracção total... de alheamento ao mundo exterior
Um enorme pequeno espaço onde de repente só cabiam os laços
(não os “nós”)

Depois de momentos de entrega… sempre breves
 - “Olha-me… Abraça-me… Ama-me…”
Afinal foram os medos que me conquistaram
É que a culpa não passa de um sopro que chega sem darmos por isso
E depois se transforma em vento forte e arrasa tudo.

E a Dor...


Que antes compensava as breves horas e
Os momentos chegados tão perto da perfeição
Em que me bebias e te demoravas no meu gosto
Fazendo com que toda a angústia valesse a pena

Agora esta dor fantasma que sinto
E me faz pensar se... 
Se será de ti que tenho saudades
Ou será de sentir paixão...

Tinha-me esquecido da tortura constante
Em que para mim se transformam os erros...
As mentiras, a ansiedade, a agonia da espera
E a antecipação do sofrimento, que sentirei no inevitável fim

De modo que
Torno a perguntar-me, se ao longo do caminho, pesarão mais as escolhas... ou se serão mesmo as renúncias…
E continua a restar-me a dúvida
Mas uma coisa é certa…
Continuarei a não culpar ninguém, excepto eu própria

Paula AbrEu
em 17/5/2012
(ao som  de Pixie Lott num Cover Kings of Leon - Use Somebody, escrevi um texto para mim e para todos os que, ao lerem, se encontem nas minhas palavras :)

Em 21/5/2012, resolvi dar-lhe o título de "Palavras Vivas", porque cada vez que o leio lhe mudo uma ou outra palavra, por pequena que seja,... O sentido mantém-se o mesmo :)  Paula AbrEu

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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Bernardo Sassetti - Contigo En La Distancia (R.I.P.)

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Contigo En La Distancia

Lucrecia - Vocals
Bernardo Sassetti - Piano
Juan Cruz - Trumpet
Perico Sambeat - Alto Sax
Bob Sands - Tenor Sax
Jabier Colina - Bass
Jordi Rossy - Drums
Vicenç Solsona - Acoustic Guitar

A música portuguesa e mais especificamente a música Jazz, ficou mais pobre com o falecimento do compositor e pianista Bernardo Sassetti, de apenas 41 anos de idade.

R.I.P.

Paula AbrEu
11-5-2012 Partilhar

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Jorge Palma - Imperdoável - letra ( Novela "Louco Amor")

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IMPERDOÁVEL
Jorge Palma
Álbum: Com Todo o Respeito (2011)

Imperdoável é...
o que não vivi,
Imperdoável é...
o que esqueci,
imperdoável é...
desistir de lutar,
imperdoável é...
não perdoar.

Tive dois reis na mão
e não apostei,
vi catedrais no céu
nao as visitei,
vi carrosséis no mar,
mas não mergulhei,
imperdoável é...
o que abandonei.

Vejo-me cego e confuso,
nesta cama a latejar,
o que seria de mim,
sem o meu sentido de humor,
praticamente mudo,
sinto a máquina a bater,
é o rugído infernal,
destas veias a ferver!!!!

Imperdoável é...
dispensar a razão,
imperdoável é...
pisar quem está no chão,
imperdoável é...
esquecer quem bem nos quer,
imperdoável é...
não sobreviver.
...

Vejo-me cego e confuso,
nesta cama a latejar,
o que seria de mim,
sem o meu sentido de humor,
praticamente mudo,
sinto a máquina a bater,
é o rugído infernal,
destas veias a ferver!!!

Imperdoável é...
o que não vivi,
imperdoável é...
o que esqueci,
imperdoável é...
desistir de lutar,
imperdoável é...
não perdoar,
não perdoar,
não perdoar,
não perdoar!!!!

(Boa escolha para a Banda Sonora da novela "Louco Amor"... fará com que milhões de portugueses escutem esta obra-prima diáriamente :)

Paula AbrEu
em 7/5/2012 Partilhar

domingo, 6 de maio de 2012

Pink Floyd - Mother (para todas as mães)

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Que as mães nunca se esqueçam que deixar andar o que está errado, não protege os nossos filhos.
Um beijo e um forte abraço a todas as mães.

Numa mensagem de amor, também uma mensagem de defesa, de luta e de proteção com Mother dos Pink Flyod

Paula AbrEu
6/5/2012 - Dia da Mãe Partilhar

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Desdeñosa - Lhasa de Sela (letra) e (poema original)

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Sou mais “eu” no silêncio…
Na imensidão da paz solitária que me consola
Sou mais “eu” no pensamento que escrevo sem barreiras

Na palavra e no imediato do confronto, sou muitas e todas
Sou muitas experiências vividas
… muitas experiências de outros que me tocaram a alma
E todas as mulheres que já tive que ser
Umas porque quis e outras porque me obrigaram

Expressões saem do meu rosto
Desconhecidas para mim
Ás vezes palavras ditas…
Em que não acredito
Nem quero acreditar que as proferi…

Prefiro o pensamento corrido
Sentido no silêncio de uma qualquer meditação
Sem rumo, nem trelas, nem máscaras

Prefiro o abismo em que me dou…
Em que me troco por umas asas
E em seguida,
Ofereço-as ao pensamento livre

Prefiro escrever a nostalgia e a tristeza
Porque a alegria
Essa consumo-a nos momentos reais
Vivo-a, não a escrevo

Prefiro escrever o sonho e viver a realidade.

Paula AbrEu
em 3/5/2012

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Desdeñosa - Lhasa de Sela
(letra)

Aunque mi vida esté de sombras llena
No necesito amar, no necesito
Yo comprendo que amar es una pena
Y que una pena de amor, es infinito

Y no necesito amar, tengo vergüenza
De volver a querer lo que he querido
Toda repetición es una ofensa
Y toda su expresión es un olvido

Desdeñosa, semejante a los dioses
Yo seguiré luchando por mi suerte
Sin escuchar las espantadas voces
De los envenenados por la muerte

No necesito amar, absurdo fuera
Repetir el sermón de la montaña
Por eso he de llevar hasta que muera
Todo el odio inmortal que me acompaña

Aunque mi vida esté de sombras llena
No necesito amar, no necesito
Yo comprendo que amar es una pena
Y que una pena de amor es infinito

Y no necesito amar, tengo vergüenza
De volver a querer lo que he querido
Toda repetición es una ofensa
Y toda su expresión es un olvido

Desdeñosa, semejante a los dioses
Yo seguiré luchando por mi suerte
Sin escuchar las espantadas voces
De los envenenados por la muerte

No necesito amar, absurdo fuera
Repetir el sermón de la montaña
Por eso he de llevar hasta que muera
Todo el odio inmortal que me acompaña

(Avassalador, extremo, nostálgico. Tinha que escolher esta, sem dúvida. Linda!!) Partilhar