sexta-feira, 4 de maio de 2012

Desdeñosa - Lhasa de Sela (letra) e (poema original)

Partilhar



Sou mais “eu” no silêncio…
Na imensidão da paz solitária que me consola
Sou mais “eu” no pensamento que escrevo sem barreiras

Na palavra e no imediato do confronto, sou muitas e todas
Sou muitas experiências vividas
… muitas experiências de outros que me tocaram a alma
E todas as mulheres que já tive que ser
Umas porque quis e outras porque me obrigaram

Expressões saem do meu rosto
Desconhecidas para mim
Ás vezes palavras ditas…
Em que não acredito
Nem quero acreditar que as proferi…

Prefiro o pensamento corrido
Sentido no silêncio de uma qualquer meditação
Sem rumo, nem trelas, nem máscaras

Prefiro o abismo em que me dou…
Em que me troco por umas asas
E em seguida,
Ofereço-as ao pensamento livre

Prefiro escrever a nostalgia e a tristeza
Porque a alegria
Essa consumo-a nos momentos reais
Vivo-a, não a escrevo

Prefiro escrever o sonho e viver a realidade.

Paula AbrEu
em 3/5/2012

----------------------------------------------------------------------------------------------

Desdeñosa - Lhasa de Sela
(letra)

Aunque mi vida esté de sombras llena
No necesito amar, no necesito
Yo comprendo que amar es una pena
Y que una pena de amor, es infinito

Y no necesito amar, tengo vergüenza
De volver a querer lo que he querido
Toda repetición es una ofensa
Y toda su expresión es un olvido

Desdeñosa, semejante a los dioses
Yo seguiré luchando por mi suerte
Sin escuchar las espantadas voces
De los envenenados por la muerte

No necesito amar, absurdo fuera
Repetir el sermón de la montaña
Por eso he de llevar hasta que muera
Todo el odio inmortal que me acompaña

Aunque mi vida esté de sombras llena
No necesito amar, no necesito
Yo comprendo que amar es una pena
Y que una pena de amor es infinito

Y no necesito amar, tengo vergüenza
De volver a querer lo que he querido
Toda repetición es una ofensa
Y toda su expresión es un olvido

Desdeñosa, semejante a los dioses
Yo seguiré luchando por mi suerte
Sin escuchar las espantadas voces
De los envenenados por la muerte

No necesito amar, absurdo fuera
Repetir el sermón de la montaña
Por eso he de llevar hasta que muera
Todo el odio inmortal que me acompaña

(Avassalador, extremo, nostálgico. Tinha que escolher esta, sem dúvida. Linda!!) Partilhar

Sem comentários:

Enviar um comentário