Diz-me o que gostas
gosto do que me dizes...
E já agora... dá-me o prazer desta dança...
Dispersámos, sem nos voltarmos a sentir, mas acredita que muitas das minhas palavas foram ditas olhos nos olhos e muitas ditas de olhos velados com o véu do receio...
Receio de voltar a sentir o que tanto me dão sem eu querer...
Abandono os sentimentos... nao os quero para mim...não aprendi a partilhá-los, sabes?
Só sei abandoná-los á mercê da minha própria vontade de encontrar quem os mereça...
Castigados que estão...
Ás mãos da minha insensatez...
Castigados que são (já nem eu os conheço...)
Daí o receio que as lágrimas sejam tantas que me sequem este rio...
Posso correr muitos riscos... mas não deixo que ninguém me consiga secar a capacidade de chorar
Quem sabe nos voltaremos a cruzar
Em quartos de pecado que cheiram a vazio...
(procurava o teu cheiro nesse vazio... mas não via o vazio.. eu fechei sempre os olhos para te conseguir ver apenas a ti, ou olhei-te... com vontade de te contaminar com o meu amor...)
Tudo em vão...
Porque as pessoas não mudam... e algumas, temos ques as deixar assim que pudermos,
Assim que nos conseguirmos desamarrar dos nós de ilusão o amor pode criar
... assim que nos conseguirmos libertar do feitiço que é a simples ilusão de amor...
ela só por si tão simples... pois não passa disso... ilusão...
E eu...
não quero deixar de ouvir o presente por ter permitido ao teu nome soar mais alto
Paula AbrEu
(o espírito dança sem movimento... baila sem par... não precisa de mentiras para ser feliz)
26/12/2011 Partilhar
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